Eu sempre tive como meta trabalhar em alguma coisa relacionada a cinema.
A direção arte foi sempre a primeira opção. No curta metragem, O Edifício, fui convocada como assistente de direção de arte. Se eu quero chegar à direção, tenho mesmo que ser assistente antes. E lá fui eu para uma experiência rara: um filme em película 35 mm, onde a cor é muito mais intensa do que na câmera digital. Um exemplo prático que tivemos foi o figurino do personagem principal, o Porteiro.
Ele tinha que ter um visual clássico, diferente dos porteiros que encontramos nos prédios de hoje, com camisa social e às vezes uma gravata. Tentamos o preto que porque é clássico e chique. Foi um desastre!Os tons e o tipo de tecido diferente ficavam gritantes na película.
Optamos então por azul escuro com detalhes dourados e preto na parte de baixo. Nesse caso não seguimos muito parâmetros de uniformes, mas sim de como ficava a cor, perante a lente da câmera. Deu certo! Abaixo uma foto do resultado.
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